terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Zuco 103 em Arnhem: huuum, muito bom!

Cada dia vivido é uma oportunidade para conhecer algo novo. E quando a gente pensa que já conheceu ou ouviu tudo de música brasileira, e se depara com uma banda como a Zuco 103, a gente se toca que conhece apenas uma parte dessa realidade musical, que diga-se de passagem, não permanece de nenhuma forma estagnada no tempo, mas procura sempre fundir o infundível, desmisturar o que é o misturável, enfim, como diz a minha mãe, "tirar leite de pedra" dos mais variados ritmos e estilos musicais.
Nesse noite, por quase três de muito som, uma mistura de maracatu elétrico com samba do crioulo doido, eu desenferrugei as minhas pernas porque desde de que eu atravessei o Atlântico, faz muito tempo, mas muito tempo que não eu não botava as cadeiras pra mexer. Mas não foi por falta de oportunidade não, foi pelo, vamos dizer assim, um traço cultural, pois em Paris, pelo menos nas casas de show que eu fui, não há um espaço livre para dançar não, só é cadeiras, em suma, os franceses não dançam. Aqui, me deparei com outra realidade, a casa de espetáculo era pequena mas não tinha cadeiras, todo mundo em pé e quando a música brasileira rolou, ninguém ficou parado.